Mapa de stakeholders: o que é, para que serve e como fazer?

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Sabia que o mapa de stakeholders pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um projeto em sua startup?

Por mais promissora que seja a iniciativa, você dificilmente obterá êxito sem a colaboração e o engajamento das partes interessadas, seja no âmbito interno ou externo.

Quer entender como essa ferramenta funciona?

Então, siga a leitura e descubra o que é um mapa de stakeholders e qual a importância dele para a gestão de projetos e negócios.

O que é mapa de stakeholders?

Mapa de stakeholders é uma representação gráfica que identifica e categoriza as partes interessadas (stakeholders) de um projeto, empresa ou iniciativa. 

Pode incluir indivíduos, grupos, organizações ou instituições relacionadas direta ou indiretamente ao negócio. 

A função do mapa de stakeholders é proporcionar uma visão clara e compreensiva da complexa rede de relacionamentos entre a organização e seus públicos de interesse.

Por meio dessa ferramenta é possível mapear:

  1. Potenciais clientes
  2. Potenciais parceiros de negócios
  3. Colaboradores e prestadores de serviço
  4. Instituições públicas e privadas
  5. Investidores, etc.

A ideia é responder a questionamentos, como:

  • Qual a relação de cada um desses stakeholders com o projeto ou iniciativa? 
  • Qual o nível de influência de cada um deles?
  • Qual o nível de interesse?
  • Quem têm poder de nutrir, sustentar ou refutar o projeto?

A partir de uma compreensão clara através do mapeamento dos stakeholders, as decisões acerca do projeto são tomadas com mais consistência e assertividade.

Para que serve o mapa de stakeholders?

O principal propósito do mapa de stakeholders no contexto da gestão de projetos e negócios é guiar o planejamento estratégico com foco nos objetivos de longo prazo.

Vamos imaginar que sua startup esteja em fase de ideação e pretende lançar uma solução inovadora para um problema relevante.

Antes mesmo do MVP, é recomendável que você mapeie os stakeholders e compreenda como eles se relacionam com o projeto. 

A ideia é descobrir:

  1. Os níveis de interesse e disponibilidade de cada um deles
  2. O poder de influência que cada um tem sobre o seu projeto.

Para isso, você precisará identificar e classificar cada um dos públicos (clientes, colaboradores, fornecedores, etc.). 

Em seguida, deve compreender suas necessidades, preocupações e expectativas. 

Qual público será beneficiado pela solução que você pretende oferecer?

Qual pode ter interesse em financiar o projeto?

Quem pode apoiar a construção do projeto, inclusive colocando a “mão na massa”?

A função do mapa de stakeholders, como podemos ver, é orientar o gestor a estabelecer relacionamentos sólidos e duradouros.

Exemplo de mapa de stakeholders

Para facilitar a compreensão, veja esse exemplo hipotético de como usar o mapa de stakeholders no lançamento de um novo software.

Partes interessadas

  • Internas
    • Funcionários: desenvolvedores, gerentes de produto, engenheiros de marketing
    • Gerentes: executivos, gerentes de nível médio
  • Externas
    • Clientes: empresas, potenciais clientes
    • Fornecedores: empresas de tecnologia, empresas de marketing
    • Concorrentes
    • Reguladores: governos, órgãos reguladores
  • Classificação das partes interessadas
    • Alto interesse e influência: clientes, concorrentes, reguladores
    • Médio interesse e influência: funcionários, gerentes, fornecedores
    • Baixo interesse e influência: sociedade civil, mídia.
  • Ações
    • Comunicar regularmente com todas as partes interessadas
    • Gerenciar as expectativas das partes interessadas
    • Resolver conflitos entre as partes interessadas.

Este é apenas um exemplo.

Vale lembrar que o mapa de stakeholders pode variar de acordo com o tamanho, setor e objetivos de cada empresa.

Como fazer um mapa de stakeholders?

Um mapa de stakeholders pode ser feito de diferentes maneiras, com base em diferentes conceitos.

Com exemplo, pense no mapa como uma matriz de quatro partes

Em cada quadrante, você pode classificar os diferentes públicos da seguinte forma:

  1. Apático: não está diretamente envolvido com o projeto ou não tem muito interesse, mas é importante ser monitorado
  2. Defensor: tem pouca influência ou poder de decisão sobre o projeto, mas muita disponibilidade e interesse, devendo, portanto, ser informado
  3. Latente: tem autoridade e poder de decisão, mas pouca disponibilidade, o que pode dificultar seu envolvimento pleno com o projeto
  4. Promotor: é o stakeholder mais importante dentro do mapa e que precisa ser gerenciado de perto. Tem poder de decisão e influência o suficiente para sustentar ou engavetar o projeto.

Como o mapa de stakeholders ajuda a atrair investidores?

O mapa de stakeholders é uma boa ferramenta também para atrair investidores, afinal, demonstra o compromisso da startup com seu público de interesse.

Pode ser evidenciado, por exemplo, no pitch de apresentação, como forma de demonstrar profissionalismo e organização. 

Certamente há outros aspectos a serem considerados quando se trata de captação de recursos, como a profissionalização contábil e financeira, algo que a Comece com o Pé Direito pode fazer por você. 

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